A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos e está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos consideravam-na como símbolo do amor e da fecundidade. A romãzeira foi consagrada à deusa Afrodite, pois acreditava-se nos seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo acreditando que o ano novo será melhor do que aquele que acaba. Na Idade Média, a romã era, frequentemente, considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. Os povos árabes salientavam os poderes medicinais aos seus frutos e riqueza como alimento. Tanto a planta como o fruto são utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das suas flores, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental.
Curiosidade: A romã aparece como um dos elementos do brasão da cidade de Granada e poderá o seu nome estar associado a este fruto uma vez que em espanhol o fruto se chama granada. Espanha é um dos mais importantes países produtores deste fruto a nível mundial e o maior produtor e exportador do mercado comum europeu.
