segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Escaravelho: Dança do Sol

 O escaravelho era um símbolo extremamente importante na civilização egípcia, representando renovação, renascimento e proteção. Este inseto, especificamente o escaravelho, que rola bolas de esterco, inspirou os antigos egípcios devido à sua associação com o deus Khepri. Khepri era a divindade que simbolizava o sol nascente e a criação, sendo frequentemente representado com a forma de um escaravelho. Os egípcios observaram que o escaravelho rolava bolas de esterco no solo, associando este comportamento ao movimento do sol. Assim, o escaravelho tornou-se um símbolo do ciclo diário do sol e, por extensão, da ressurreição e da vida eterna. Amuletos em forma de escaravelho, conhecidos como "escaravelhos de coração" simbolizavam boa sorte e proteção divina. Em resumo, o escaravelho, com sua conexão com Khepri, tornou-se um símbolo profundo de vida, proteção e renovação na civilização egípcia, refletindo a espiritualidade.

 (2 exemplos incompletos de trabalhos que ainda estão em curso)



sábado, 16 de novembro de 2024

Sábado: trabalho extra

Muitos têm sido os cenários que já pintámos... Este fará parte de uma sequência de três cenários com uma paisagem que nos levará até ao Egito. 

Ao almoço, o convívio estabelecido foi enriquecedor e divertido. É assim que o trabalho se torna mais leve e prazeroso.



terça-feira, 12 de novembro de 2024

Esculturas

 Nas aulas de Oficina de Artes os alunos estão a criar esculturas que, junto aos muitos trabalhos elaborados na disciplina de Desenho A, vão enriquecer toda a cenografia que estamos a pintar... Temos imensos cenários já realizados mas até lá ainda há vários elementos a concretizar. Tudo, tudo para partilhar convosco já em dezembro, na Exposição "Ventos de Deserto".




quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Rendilhados na Arquitetura Árabe

 Na profusão dos detalhes rendilhados e rebuscados, as formas geométricas são sempre a sua base...




domingo, 3 de novembro de 2024

Planta da Exposição: "Ventos do Deserto"

 O estudo da planta para a exposição está concluído (225 m2). A legenda não está descodificada porque pretendemos manter a surpresa até à sua inauguração. Aguardamos por todos vós no dia 5 de dezembro!

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Faraó

 Os faraós do Antigo Egito eram considerados governantes absolutos que uniam poder político e religioso. Eram vistos como representantes dos deuses na Terra e responsáveis ​​por manter a ordem cósmica. Além do seu papel divino, os faraós também atuaram como líderes militares e administradores estratégicos. Defenderam o Egito contra invasões estrangeiras e expandiram as suas fronteiras, acumulando riquezas e fortalecendo o império. A linhagem faraónica incluía figuras icónicas, como Tutankámon, cujo túmulo intacto revelou tesouros de valor incalculável, e Ramsés II, conhecido pelas suas imponentes estátuas e vitórias militares. Cada faraó governava com o apoio de uma corte composta por escribas, sacerdotes e vizires, que garantiam o funcionamento do Estado e ajudavam a preservar o equilíbrio entre o povo, os deuses e a terra do Nilo. 

A nossa cenografia vai ficando mais rica e mais completa... o nosso trabalho de hoje!


 O verde da vida encontra-se com o rubro do desejo, e a natureza oferece o seu fruto - o figo. Cada traço ou pincelada captura a essência do verão, quando o sol abraça a terra e a generosidade da colheita se revela. Os figos, de pele delicada e interior suculento, são um convite à contemplação e ao deleite. As suas formas voluptuosas, preenchidas de um néctar antigo, são testemunhas de histórias e segredos guardados desde tempos imemoriais.

Como uma dança entre a luz e a sombra, na pintura revela a complexidade da simplicidade. O figo, na sua beleza despretensiosa, simboliza a abundância e a passagem do tempo, ressoando com a eternidade de um momento presente. Aqui, diante de nossos olhos, a arte eterniza o efémero, celebra a doçura da existência e convida-nos a mergulhar no encanto dos detalhes.













segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Escorpiões

 Os escorpiões africanos são um grupo diversificado de aracnídeos encontrados numa ampla variedade de habitats por todo o continente africano. Os escorpiões africanos habitam uma variedade de ambientes, desde desertos áridos, como o Saara, até florestas tropicais e savanas. Eles são adaptáveis e podem sobreviver em condições extremas. São predadores noturnos que se alimentam de insetos, aranhas, e ocasionalmente pequenos vertebrados. Utilizam as suas pinças para capturar a presa e o ferrão para injetar veneno, que varia em toxicidade entre as espécies. Desempenham um papel crucial nos ecossistemas africanos como controladores de população de insetos e outras pequenas presas. Eles também são uma fonte de alimento para muitos animais, incluindo aves, roedores e outros predadores. Embora a maioria das espécies não represente uma ameaça significativa para os humanos, algumas podem ser perigosas, especialmente em áreas rurais onde o acesso a cuidados médicos pode ser limitado. Em geral, os escorpiões tendem a evitar o contacto humano, picando apenas quando provocados ou ameaçados.


















quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Poesia Silenciosa

 A representação do camelo na arte egípcia remonta a uma longa tradição de valorização da fauna local e das relações culturais e económicas da região. O camelo, símbolo de resistência e adaptabilidade, tornou-se um animal fundamental para o transporte e a sobrevivência no deserto, especialmente nas rotas comerciais que ligavam o Egito a outras regiões da África e do Médio Oriente. Pintar um camelo no contexto egípcio não é apenas uma celebração da natureza, mas também uma homenagem ao papel vital que este animal desempenhou nas sociedades que floresceram nas margens do Nilo. O camelo, ao atravessar as vastas extensões de areia, estabelece uma ligação entre civilizações e culturas, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento do comércio e das rotas de caravanas.