“A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa... O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.” José Saramago (1981) [adaptado]
quarta-feira, 29 de março de 2017
segunda-feira, 27 de março de 2017
Diário de Viagem: Cheiro a Manjerico
O nosso dia, hoje, foi pontuado com o agradável cheiro a manjerico! Deste momento abrimos apenas uma pequena janela...
sábado, 25 de março de 2017
Trono a Santo António
Com o Terramoto de 1755, que destruiu grande parte da cidade
de Lisboa, ruiu também a Igreja de Santo António. Por este facto, a população quis envolver-se na sua reconstrução através da criação de
pequenos altares colocados na rua e onde pediam um tostãozinho para o Santo
António. O gesto que haveria de perdurar no tempo não se perdeu...
quinta-feira, 23 de março de 2017
Diário de Viagem: Sardinha no prato
A viagem promete proporcionar um convívio muito animado... À medida que se preparam as decorações para o Arraial o cheiro a sardinhas espalha-se pelo ar!
quarta-feira, 22 de março de 2017
segunda-feira, 20 de março de 2017
Lisboa e os Santos Populares
Esta peça retrata de forma sugestiva as festas populares na cidade de Lisboa. No entanto, todo este ambiente deve ser vivido com moderação para que dele se desfrute da alegria e do convívio de forma saudável, construtiva e responsável.
domingo, 19 de março de 2017
sexta-feira, 17 de março de 2017
quinta-feira, 16 de março de 2017
sábado, 11 de março de 2017
Diário de Viagem: O Corvo
E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
"Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."
Disse o corvo, "Nunca mais".
Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
Que uma ave tenha tido pousada nos seus umbrais,
Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,
Com o nome "Nunca mais".
(...)
Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
Que qu'ria esta ave agoureira dos maus tempos ancestrais,
Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,
Com aquele "Nunca mais".
(...)
E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
E a minhalma dessa sombra que no chão há mais e mais,
Libertar-se-à... nunca mais!
No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,
E a minhalma dessa sombra que no chão há mais e mais,
Libertar-se-à... nunca mais!
Edgar Allan Poe
(tradução de Fernando Pessoa)
Viagem Criativa
Na escola,viajar pelas cores e perfumes do jardim é avivar memórias, reconstruir vivências! Persistência e sensibilidade marcam esta paleta de cores...
"Algumas pessoas sentem a chuva; outras apenas ficam molhadas". Bob Marley
"Algumas pessoas sentem a chuva; outras apenas ficam molhadas". Bob Marley
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