O escaravelho era um símbolo extremamente importante na civilização egípcia, representando renovação, renascimento e proteção. Este inseto, especificamente o escaravelho, que rola bolas de esterco, inspirou os antigos egípcios devido à sua associação com o deus Khepri. Khepri era a divindade que simbolizava o sol nascente e a criação, sendo frequentemente representado com a forma de um escaravelho. Os egípcios observaram que o escaravelho rolava bolas de esterco no solo, associando este comportamento ao movimento do sol. Assim, o escaravelho tornou-se um símbolo do ciclo diário do sol e, por extensão, da ressurreição e da vida eterna. Amuletos em forma de escaravelho, conhecidos como "escaravelhos de coração" simbolizavam boa sorte e proteção divina. Em resumo, o escaravelho, com sua conexão com Khepri, tornou-se um símbolo profundo de vida, proteção e renovação na civilização egípcia, refletindo a espiritualidade.
VIAGENS COM ALMA
“A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa... O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.” José Saramago (1981) [adaptado]
segunda-feira, 18 de novembro de 2024
sábado, 16 de novembro de 2024
Sábado: trabalho extra
Muitos têm sido os cenários que já pintámos... Este fará parte de uma sequência de três cenários com uma paisagem que nos levará até ao Egito.
Ao almoço, o convívio estabelecido foi enriquecedor e divertido. É assim que o trabalho se torna mais leve e prazeroso.
terça-feira, 12 de novembro de 2024
Esculturas
Nas aulas de Oficina de Artes os alunos estão a criar esculturas que, junto aos muitos trabalhos elaborados na disciplina de Desenho A, vão enriquecer toda a cenografia que estamos a pintar... Temos imensos cenários já realizados mas até lá ainda há vários elementos a concretizar. Tudo, tudo para partilhar convosco já em dezembro, na Exposição "Ventos de Deserto".
quinta-feira, 7 de novembro de 2024
domingo, 3 de novembro de 2024
Planta da Exposição: "Ventos do Deserto"
O estudo da planta para a exposição está concluído (225 m2). A legenda não está descodificada porque pretendemos manter a surpresa até à sua inauguração. Aguardamos por todos vós no dia 5 de dezembro!
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
Faraó
Os faraós do Antigo Egito eram considerados governantes absolutos que uniam poder político e religioso. Eram vistos como representantes dos deuses na Terra e responsáveis por manter a ordem cósmica. Além do seu papel divino, os faraós também atuaram como líderes militares e administradores estratégicos. Defenderam o Egito contra invasões estrangeiras e expandiram as suas fronteiras, acumulando riquezas e fortalecendo o império. A linhagem faraónica incluía figuras icónicas, como Tutankámon, cujo túmulo intacto revelou tesouros de valor incalculável, e Ramsés II, conhecido pelas suas imponentes estátuas e vitórias militares. Cada faraó governava com o apoio de uma corte composta por escribas, sacerdotes e vizires, que garantiam o funcionamento do Estado e ajudavam a preservar o equilíbrio entre o povo, os deuses e a terra do Nilo.
A nossa cenografia vai ficando mais rica e mais completa... o nosso trabalho de hoje!
O verde da vida encontra-se com o rubro do desejo, e a natureza oferece o seu fruto - o figo. Cada traço ou pincelada captura a essência do verão, quando o sol abraça a terra e a generosidade da colheita se revela. Os figos, de pele delicada e interior suculento, são um convite à contemplação e ao deleite. As suas formas voluptuosas, preenchidas de um néctar antigo, são testemunhas de histórias e segredos guardados desde tempos imemoriais.
Como uma dança entre a luz e a sombra, na pintura revela a complexidade da simplicidade. O figo, na sua beleza despretensiosa, simboliza a abundância e a passagem do tempo, ressoando com a eternidade de um momento presente. Aqui, diante de nossos olhos, a arte eterniza o efémero, celebra a doçura da existência e convida-nos a mergulhar no encanto dos detalhes.