As oliveiras, com as suas formas retorcidas e raízes antigas, contam histórias de permanência e resistência. São testemunhas silenciosas de um modo de viver que se constrói entre o sol intenso, a paciência das colheitas e o respeito pela natureza. A azeitona, fruto da oliveira, encerra em si o sabor da tradição, a força do trabalho e a beleza do simples — valores que moldaram a identidade cultural destas regiões e inspiram gerações.
Neste contexto, a proposta
desafia-os a observar,
interpretar e representar o universo simbólico da azeitona
através das linguagens visuais. Pretende-se explorar a sua presença estética, o
seu valor histórico e a sua dimensão emocional, transformando o tema em
expressão plástica e poética.
Mais do que um exercício
artístico, esta proposta é um convite à contemplação: uma viagem pelas cores da
terra, pelas texturas do tempo e pelas memórias que vivem no silêncio dos
campos. Assim, a arte torna-se meio de encontro entre o território e a alma —
um gesto de reconhecimento e de criação inspirado pelo fruto que, há séculos,
alimenta o corpo e o espírito.
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