O verde da vida encontra-se com o rubro do desejo, e a natureza oferece o seu fruto - o figo. Cada traço ou pincelada captura a essência do verão, quando o sol abraça a terra e a generosidade da colheita se revela. Os figos, de pele delicada e interior suculento, são um convite à contemplação e ao deleite. As suas formas voluptuosas, preenchidas de um néctar antigo, são testemunhas de histórias e segredos guardados desde tempos imemoriais.
Como uma dança entre a luz e a sombra, na pintura revela a complexidade da simplicidade. O figo, na sua beleza despretensiosa, simboliza a abundância e a passagem do tempo, ressoando com a eternidade de um momento presente. Aqui, diante de nossos olhos, a arte eterniza o efémero, celebra a doçura da existência e convida-nos a mergulhar no encanto dos detalhes.
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